tag:blogger.com,1999:blog-30412984129334145282024-03-07T21:39:42.076-08:00 _____ Budega de três _____ Dizem por aí que duas cabeças pensam melhor que uma. Três então, é sensacional!
Budega de Trêshttp://www.blogger.com/profile/14316270620200674697noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-3041298412933414528.post-31475370560568460842014-12-21T13:54:00.000-08:002014-12-21T13:56:26.775-08:00Agradecer sem ser obrigado<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br />
Nunca
fui muito boa com agradecimentos. Acho que vem daí a minha fobia por aniversários. Os
meus, claro. Essa coisa de sorrir, controlar as bochechas vermelhas, escutar os
votos de felicidade, as piadas sobre desencalhar e, por fim, agradecer. </span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br />
Sempre
fui das que escrevem. Acho que vem daí a minha <i>"boa"</i> desenvoltura em redes
sociais. Essa coisa de contar piada ruim, citar as gírias dos últimos vídeos,
brincar com assuntos (mesmo que) sérios e, por fim, agradecer a zuera
compartilhada.<br /> Só que mesmo
não sabendo, agradeço. Internamente, sorrindo sem graça ou chorando depois que
bebo, agradeço. Quando é natal, a galera se reúne, fica aquela nostalgia de fim
de ano, agradeço. Um xaveco. Um presente. Um lugar cedido no ônibus. São
tantas as formas que já nem sei se sou boa ou ruim, mas certamente, sou grata. <br />
Nesses
dias chuvosos em que a gente não sai de casa e acumula lembranças, pensei em
quão incrível isso tudo pode ser. Essa coisa da vida - de trazer pessoas, de
levar algumas, reorganizar a rotina, bagunçar os dias e, ainda assim - ser
incrível. Sei que pode ser efeito da tal nostalgia de fim de ano, ou o fato de
eu ter me tornado (emotivamente) tia, mas rola um (puto dum) agradecimento. <br />
É
tanta coisa, tanta gente, que sei lá, fica difícil agradecer sempre e à todos.
Mas <i>se eu pudesse dar uma dica sobre o futuro, seria essa: agradeçam</i>. Em dias
bons, na TPM ou nas horas ruins. Coloca lembrete no celular, na geladeira, no
espelho. Não vale ficar sempre nessa de bancar o ranzinza, dramático ou
depressivo. Cansa!<br />
Li
esses dias e já colei na testa pra não esquecer e, de quebra, contagiar quem estiver
por perto também: <i>"Que me desculpem os frágeis, deprimidos e exagerados, mas tem
dor que não é pra tanto. Eu, por exemplo, levo umas duas rasteiras da vida por
semana. Se eu caio? Caio. Se eu morro? Não, não morro. E você também não
morrerá. Sem drama, sem exageros. Quem muito exagera na dor, um dia acaba
acreditando que ela machuca na mesma proporção e, por fim, acaba morrendo. Eu
ainda estou vivo, e você?" </i><br />
Soa
como um mantra de auto-ajuda ou propaganda de emagrecedor, eu sei. É só lembrar
do Walter Mercado, rir do “ligue dja” e seguir mais leve. Não precisa me agradecer,
ta!? Piada ruim é serventia da casa. Mas em todo caso, Obrigada. De nada.</span>Budega de Trêshttp://www.blogger.com/profile/14316270620200674697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3041298412933414528.post-38526150236157110982014-11-23T10:43:00.000-08:002014-11-23T10:43:41.251-08:00Reação ou reacionário<span style="background-color: #cccccc; font-family: Calibri, serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Não
sabia se entrava ou observava, apenas. Entrar na água, eu digo. Na
fonte, na bagunça. Se ria de quem aproveitava ou de quem passava,
sem parar. "Estranho as amarras que criamos para nós mesmos",
pensou. De pé, próximo ao meio fio, catatônico, fitava aquela
dúzia de gente espalhafatosa que fazia da praça mais movimentada
uma praia. "Mas afinal, é ou não é pública?". Uma gota
de suor escorria gelada por debaixo do terno quente. Sabia que era o
tipo de movimento que jornais não davam bola; artistas sim. E sempre
achou tudo tão bonito nas exposições. O eclético, fora do comum,
chocante. Fotos retrôs: vestidos de bolinha velhos num alpendre
velho na parte velha da cidade. No tempo de arranha-céus. E estavam
ali, diante de seus olhos, felizes; tirando fotos pruma exposição
particular em suas mentes artísticas. Ainda parado sentiu um
solavanco inesperado. Alguém que também observava-os perdeu a
direção e o trouxe de volta. Pegou a mala que tinha deixado no chão
e ensaiou a partida. Quando voltou os olhos para uma última vez,
cruzou os olhos com uma ruiva de biquíni colorido, óculos-de-sol
quadrados e flores no cabelo. Séria, esperando que se aproximasse.
Mas se foi. De volta ao escritório. Onde ficou de pés descalços.
"Talvez um dia..."</span>Cálciohttp://www.blogger.com/profile/05477190612334160920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3041298412933414528.post-79790672345579948302014-11-05T08:31:00.002-08:002014-11-05T09:14:55.597-08:00Relaxa, Jaque<div class="MsoNormal">
<br />
Se
eu tivesse que escolher uma frase, para as útimas semanas da minha vida, taí.
Coloquei como título e poderia colocar como meta. E eu acabei colocando como
meta. E também como objetivo, interesse, obrigação. Colocaria no curriculum,
mas me disseram que é preciso no mínimo 3 meses de experiência, de prática
ininterrupta, para enfim poder ser intitulado: relaxado.<br />
Poderia
estar matando, roubando, fazendo postagens partidárias, mas tô aí, relax. E
como é difícil essa porra toda. Acordar, coçar os dedos pra mandar aquele “oi”
cheio de chamego, mas se render ao singelo: bom dia! (Da pra ser amável
sem cansar o outro.) Entrar no ônibus, milhares (sim, se o ônibus tá cheio eu
posso dizer que são milhares) de pessoas imersas em seus fones, livros e sono,
e, ainda assim, deixar que o Jorge Ben Jor salve o dia.<i> "Pensando nela</i><br />
<i>Todo dia, toda hora, Passando pela minha
janela ." </i>Sigo com a playlist e com a vida: Relax.<br />
A ordem é ocupar
a mente – lendo, trabalhando, correndo, tanto faz. É crucial e fundamental desligar-se. Deveriam
fazer uma pesquisa e dar logo os números concretos, para que pudéssemos nos espantar do quanto o ócio atrapalha a
convivência. Milhares de mensagens enviadas. Centenas de conversas que poderiam
ser canceladas. D.R.’s poderiam ser salvas e canceladas por simples ocupações. Mas se você não sabe o
que fazer, converse com sua mãe, ela lhe dirá o quanto uma lavada na louça é
terapêutico. <br />
Só que a gente quer conversar. Queremos dar logo um rumo, um sentido; pra vida e pros
dias. E nessa a gente não relaxa e nem se deixa relaxar. Sempre ligados, em
tomadas e pensamentos. Sempre esperando, o momento e a oportunidade. Se
desligar além de ser uma utopia, começa a ser impensável, injustificável. O
mundo te cobra atenção, seu chefe, seu namorado (assumido ou não), todos alí,
com letreiros luminosos sob as cabeças pra te lembrar dos prazos, das
obrigações, dos compromissos. E eu só quero/preciso relaxar.<br />
Sem
ter que sair do emprego, abandonar estudos e relações (consideramos justa toda
forma de amor, tal qual o Lulu). Dar um tempo dessa correria interna, essa
cobrança por respostas, essa espera por resultados. Como se o que se tem nunca
fosse suficiente. Como se o que há de vir possa ser melhor do que já está aqui.
Não mais!<br />
Precisei
de muita crise com amigos para que os puxões de orelha me indicassem um
caminho. Cheguei com orelhas feridas, mas tô aí, em prática constante e já dependente
dessas horas sem grandes expectativas. Pedro Bial falou do filtro solar porque
ficou escrevendo essa música extensa ao invés de descansar. Foi válido, claro.
A indústria faturou, ganhamos um novo hit e passamos a valorizar outras coisas
além da estética. Mas no poder e necessidade de relaxar, esse sim, acredite!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
JGA<o:p></o:p></div>
Budega de Trêshttp://www.blogger.com/profile/14316270620200674697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3041298412933414528.post-34619017225537519952014-10-23T12:19:00.001-07:002014-10-27T09:07:33.123-07:00Rompante<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Confesso que pensando em você procurei no Google o significado da palavra solidão. E achei uma frase de Shopenhauer que tomou o sentido de um rompante. Ela diz que a solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais. Nada mais bonito. Nada mais você. </span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-align: justify;"> Me lembro muito de um livro que li em que ele falava que a solidão é o destino de todos os espíritos eminentes. Acho que concordo com a premissa. Mais do que necessária a solidão é encontro, companhia. Controverso esse conceito, não? Penso que a solidão é também liberdade. Que quem não consegue viver só, nasceu preso, arraigado. Terá sempre aquela terceira perna que Clarisse precisou perder para caminhar novamente. Que a sua solidão te sirva de companhia. Se enfrente, se encontre, veja no vazio a plenitude. Não deixe que a solidão seja a distância que a separa de você mesma. </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b> </b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b> Pra ser um, antes é preciso ser metade.</b></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>Marcela Rosahttp://www.blogger.com/profile/03172588339396783107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3041298412933414528.post-44557532748181649002014-10-20T06:34:00.002-07:002014-10-20T08:13:19.289-07:00Não ter pressa, mas não perder tempo. Será?<br />
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> Desculpa se eu cheguei atrasada,
ou me adiantei nos passos e no passar das horas. Sempre me confundo nessas de
adiantar e atrasar relógios. Acho uma maldade me acordarem mais cedo ou me
roubarem uma hora de sono. Não sei se é a hora certa, ou perdi o <i>timing </i>da coisa
toda, mas tente entender, não é que eu tenha pressa ou faça pressão, eu só não
sei <strike>se posso</strike> esperar <strike>tanto.</strike> Fico com essa sensação de que posso estar insistindo nessa sozinha, forçando barras, nos levando a perder tempo. <br />
Tempo.
Esse senhor das horas, das dúvidas e também amigo da maturidade. Sim, andam
juntos, esses fanfarrões! Já tentei buscar a maturidade, mas era cedo demais. Já achei
que o tempo enfim tivesse chegado e, quando abri a porta, me deparei com a
maturidade de mãos dadas com ele, o bendito tempo. <br />
Há
quem dê a ele o substantivo de “certo”. Tempo-certo. Não sei se combinam ou se a
maturidade soube lidar com esse triângulo. Tempo-certo-maturidade. Não soa lá muito
bem, não é!? Besteira! É só essa nossa mania de coisas exatas. Porque o tempo
precisa sim de certa maturidade.<br />
Não
sei se já ganhei o meu esperado tempo, se cheguei no ponto certo, ou obtive a
maturidade suficiente, mas óh, tô tentando(juro!). Controlando essa mania que a
gente tem de querer respostas sem fazer as perguntas certas. Adiando esse
calendário interno que a gente cria pra definir datas para as grandes
resoluções da vida. Como se houvesse um tempo certo. Como se as coisas
precisassem de tempo. Como se só houvesse uma chance. Um ponto. De vista ou de
partida. Como se fosse preciso decidir. Não é! Mas por favor, decida mesmo assim.<br />
Quando
quiser, quando puder, achar que deve - mas decida. Não por achar que é certo.
Isso não! Por camaradagem; por solidariedade; por achar que o outro merece; precisa; vai ser melhor assim; isso não! É o mesmo que dizer que: <i>o problema
não é você, sou eu.</i> Uma das piores coisas no convívio é esse tipo de boa ação sem
sentimento, disfarçada de consideração com o outro. Não faz sentido esperar
tanto tempo e no fim dizer isso.<br />
Taí
outra boa confusão: fazer sentido. Pra quem diz, pra quem ouve, pra quem sente,
pra quem deixou de sentir, pra nós. Quanto trabalho! Não há remuneração que
pague o serviço. Então, voltemos ao tempo: que é meu, e uma vez tendo roubado
um pouco do seu, agora já se esgota. E antes que se acabe o tempo - dos
relógios e nosso – fica só um pouco mais. Não deixe que essa minha pressa nos
atrase. <i>‘’(..)</i></span><i><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Me traz o teu sossego</span>, Atrasa o meu relógio,
Acalma a minha pressa ‘’.</i> Desculpe plagiar a canção de Lenine, mas assim
como ele, também <i><u>é</u> </i>(isso) <i><u>o que me interessa. </u></i><br />
<i><u><br /></u></i>
JGABudega de Trêshttp://www.blogger.com/profile/14316270620200674697noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3041298412933414528.post-65579184380633761212014-10-17T13:04:00.006-07:002014-10-20T10:01:08.327-07:00Âncora<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Lá em casa o meu pai é bravo. A minha mãe também. Lá em casa minha mãe trabalha muito. Meu pai também. Lá em casa meu pai cozinha. Meu irmão estuda e eu faço bagunça. A gente não diz muito eu te amo. Lá em casa a gente se ama. Ama tanto que não sabe lidar. Lá em casa a gente discute muito. A gente cresce juntos. Lá em casa meus pais são humildes. Lá em casa tem uma vira lata. Tem um pastor alemão também. Lá em casa a gente sente saudades. Lá em casa meu pai é cabeça dura. Eu sou cabeça dura. Meu irmão é cabeça dura. Lá em casa minha mãe pensa que ela não é cabeça dura. Lá em casa tem um peixe. Ele não tem nome. Lá em casa tem lareira. Se não tivesse, a gente ia tomar vinho e ficar juntinho do mesmo jeito. Lá em casa a gente faz montinho. Lá em casa tem uma 'âncora'. Lá em casa a gente é uma família. <b>Lá em casa é tão lá em casa, que até me dói o coração.</b></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">MR</span></div>
Budega de Trêshttp://www.blogger.com/profile/14316270620200674697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3041298412933414528.post-88114574311128450452014-09-16T18:13:00.000-07:002014-09-16T18:13:56.881-07:00Houston, temos um problema!<div class="MsoNormal">
<br />
Não
saberia dizer quando começou. Em um caminho que eu fiz errado. Uma rua que eu
comecei a passar. Um caminho que eu fiz certo. Uma rua que eu deixei de passar.
Fato é que eu ando repetindo o caminho, a rua, os erros - que é pra ver se acerto o
ponto, o alvo, você. <br />
Sempre
tão clichê falar de começos. Essa história de que <i>estava escrito, era pra ser, todos
os caminhos nos trouxeram até aqui, não podia ser diferente,</i> balelas! Sou da
máxima de que – se não desse errado, não seria eu. Desconfio tanto de quem me
olha que confundo flerte com desdém, a ponto de conferir se há um furo, um
cabelo desarrumado, ou saí de pijama sem perceber. Sou o errado, o avesso, a contramão; esse ser todo fora do comum. E nessa de gostar errado, meu problema é quando
da certo.<br />
Quando
você começa a rir relendo msg, fica ruborizada(sim, do tempo da minha e da sua Vó tb), atentai para o grande veredito: fudeu! (desculpa o palavrão, Vó) Ao chegar nesse
estágio é perda de controle, sentido, noção, bom senso. Lembra da amiga com
apelido cafona pro namorado? Das vozes em dialeto estranho? Pois é, você está
na beira desse precipício. É soltar um “amorzinho” para o início de uma queda fatal.<br />
E caímos.
Nessa e em tantas outras histórias que nos contam sobre o que é realmente gostar. Nas mil e umas dicas que
surgem para conquistá-lo, nas posições para enlouquecer, e nas estratégias para
reanimar. Como se tudo fosse um grande ciclo fadado ao fim e à queda de desempenho.
Como se para todos houvesse a mesma cura, o mesmo método paliativo. Como se
todo mundo soubesse o que é paliativo. Francamente!<br />
Demorei pra chegar até aqui, viu!? Nesse ponto em que eu relaxo, deixo as coisas seguirem,
tomando conta pra que não esfriem, sem tirar os olhos, mas sem excessos na
observação e análise. É uma luta não abrir as dicas ‘’Marie Claire’’ de relacionamento,
neurar com a ‘’Boa Forma’’ da magreza exagerada que eles vão adorar e preferir desencanar, descontrair e abrir a ‘’Porta dos Fundos’’ do bom humor. Não venham me atrapalhar!<br />
Admiro
muito quem consegue gostar certinho, direitinho, bonitinho, juntinho-pra-tudo,
mas no meu caso, não tô cabendo nesses diminutivos. Gosto de ter a minha
liberdade, saber que eu posso ir pra qualquer lugar, e ainda assim, escolher
estar junto. Escolher. Sem essa de que foi uma rua, um caminho, que nos juntou.
Ainda que eu tenha esse medo infantil de arriscar, de admitir, de baixar a
guarda, sim, sou eu que escolho continuar, todos os dias.<br />
Não
me obrigo a usar apelidos, diminutivos, vozes infantis, mas aceito que cedo ou
tarde, eu (e você também!) perderei a noção do ridículo. Gostar é usar pochete
no coração - esse mesmo órgão que bombeia o sangue e nos bambeia toda. É dizer
que não vai usar dos clichês para admitir que gosta do moço, mas escrever um
texto todo pensando nele. Desculpa Vó, SOS, mas não posso mais negar: tô fudida <strike>e gostando dele, que é a mesma coisa</strike>.<br /><br />JGA<o:p></o:p></div>
Budega de Trêshttp://www.blogger.com/profile/14316270620200674697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3041298412933414528.post-72665923644389963242014-08-22T18:29:00.000-07:002014-08-22T18:31:16.326-07:00Eu fui sincera como não se pode ser<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br />
Tem
coisa mais chata que homem educado? Aquele que abre a porta carro, puxa a
cadeira do restaurante, pergunta como foi seu dia, manda mensagens diárias com
bom humor e malícia em doses homeopáticas, te elogia sem ser piegas e tudo isso
mesmo depois de meses de convivência? Pode até ser que tenha algo mais chato,
mas esse tipo de homem ainda ganha.</span><br />
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"></span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> Ganham
nossos sorrisos, admiração, respeito, sentimentos, corpo, pacote completo. Se
surge um exemplar desse você vai segurar o que minha filha?! Tentamos no máximo
segurar o boy, ainda que seja o cúmulo do egoísmo ter tudo isso só pra nós.
Então dividimos.<br />
Compartilhamos
sorrisos, boas histórias e tentamos retribuir metade da simpatia que recebemos. Só
que chega um dia em que nos julgamos não merecedoras de tamanho combo de alegria:
começamos a suspeitar da cerveja com os amigos, do futebol, da gripe repentina no sábado à
noite cancelando um encontro e então, travamos. <br />
Seria
cômico se não fosse real e, infelizmente, não houvesse tantos registros assim
por aí. No início nos encantamos, retribuímos, compartilhamos. Depois, num
súbito deslize da autoestima, estamos duvidando, desacreditando, querendo
colocar o tal amor à prova. Quanta chatice!<br />
Uma
cerveja pode ser só uma cerveja com amigos, assim como pode não ser; mas quem
vai fiscalizar? Deixa o moço beber, as moças passarem, os amigos olharem e ele
fingir que não olhou. Pare de imaginar o que pode estar acontecendo e deixe que
as coisas sigam o seu curso normal. Não há como evitar, mas sempre podemos
tirar proveito dessas situações. <br />
Aproveite
e tire uma folga pra rever as amigas também. Revisitar o salão, um tempo pra
você se cuidar, relaxar, fazer tudo ou absolutamente nada. Ocupe a cabeça com
pensamentos racionais e não suposições. Li uma vez que “somos todos culpados se
quisermos, somos todos felizes se deixarmos”. Então deixa – a neura, o
pessimismo, a baixa estima, o moço – pra lá. “Pior” do que homem educado é
mulher segura, bem humorada, desmemoriada e com celular fora do alcance. Não
adianta a gente ficar sentado se preocupando. O que tiver que ser será, e nós
enfrentaremos quando vier. Enquanto isso, é permitido sorrir, se divertir e aproveitar pra ser feliz. E f</span><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 16.866666793823242px;">elicidade não mora ao lado, não. Mora mais perto. Mora dentro!</span></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 16.866666793823242px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 16.866666793823242px;">JGA</span></span>Budega de Trêshttp://www.blogger.com/profile/14316270620200674697noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3041298412933414528.post-50569089760141022752014-08-18T07:26:00.001-07:002014-08-18T07:26:31.508-07:00Cura<div>Ei, você aí!</div><div>Volta aqui?</div><div>Perdoa a minha loucura,</div><div>que Ela, </div><div>não tem cura.</div><div><br></div><div>Só se perdeu na sua doçura...</div><div><br></div><div>Pirei naquelas palavras,</div><div>Não faz sentido!</div><div>Distância alinhavada, </div><div>não tem partido.</div><div><br></div><div>Não é verso e não é prosa,</div><div>Só um grito,</div><div>da alma</div><div>Perverso,</div><div><br></div><div>Rosa</div><div><br></div><div><br></div><div><br></div><div>-</div><div><br></div><div><br></div><div>02/2014</div>Marcela Rosahttp://www.blogger.com/profile/03172588339396783107noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3041298412933414528.post-88188233694246617672014-08-06T07:17:00.000-07:002014-08-06T12:14:34.683-07:00O fim, o início e o meio<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif;">“<span style="font-size: small;">Então eu disse a Jesse, ou melhor, repeti, uma</span></span></div>
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif;">coisa que tinha aprendido na universidade:</span></span></div>
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif;">que a segunda vez que você vê uma coisa é na</span></span></div>
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif;">verdade a primeira vez. Você precisa saber como a</span></span></div>
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif;">coisa termina antes de poder apreciar sua beleza</span></div>
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif;">desde o início.”</span></div>
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif;">O clube do Filme, p 50 – David Gilmour</span></span></div>
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: small;"><span style="color: #141823;">O primeiro olhar; a apresentação através de um conhecido; a abordagem em uma social qualquer. O momento em que dois mundos se encontram é sempre icônico. Pode acontecer de forma mecânica ou até mesmo da pior maneira possível, mas tem sempre um significado peculiar quando relembrado em momentos posteriores. E só em momentos posteriores. </span><span style="color: #141823;">É como dizer que não se pode ater a todos os detalhes de uma estrada enquanto motorista. Mas ao refazer o mesmo percurso a pé, o caminho se esclarece e os detalhes aparecem.</span></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #141823;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="color: #141823;">Tem-se com</span><span style="color: #141823;">o</span><span style="color: #141823;"> certo que o </span><span style="color: #141823;">encontro d</span><span style="color: #141823;">e dois personagens principais de uma história nunca será criado ao acaso. </span><span style="color: #141823;">Pois tem um valor intrínseco ao ato, maior que qualquer ouvinte possa imaginar à primeira vista. </span><span style="color: #141823;">Roteiristas, romancistas e escritores em geral são quase que obrigados a fazer deste acontecimento algo que dará um rumo ao resto da trama. </span><span style="color: #141823;">Há de ser construído, a fim de imitar a grande pluralidade que é a vida real. </span><span style="color: #141823;">Fora do mundo imaginário, </span><span style="color: #141823;">cada ato tem, por si só, uma carga entrelaçada às emoções e intenções. Se prestarmos atenção, o</span><span style="color: #141823;"> olhar, tão valorizado (às vezes até disfarçado), sempre di</span><span style="color: #141823;">rá</span><span style="color: #141823;"> mais do que </span><span style="color: #141823;">realmente </span><span style="color: #141823;">quer. Significados que só decifraremos por completo em uma conversa sincera sobre o </span><span style="color: #141823;">ocorrido</span><span style="color: #141823;">; sentimentos à mesa. Para entender toda a espontaneidade envolvida deve-se retomar às expectativas individuais das partes.</span></span></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="color: #141823;"></span><span style="color: #141823;">Dá-se</span><span style="color: #141823;"> da mesma forma com </span><span style="color: #141823;">a continuação</span><span style="color: #141823;">. Se os fins justificam os meios, é depois do fim que as resenhas serão escritas. Poderemos, então, ver a real história pela primeira vez.</span><span style="color: #141823;">Os fins, muitas vezes, justificam até mesmo os pontos de partida, tão importantes quanto.</span><span style="color: #141823;"> Ainda que mistérios sempre existam, o máximo de clareza é alcançado a partir desse ponto.</span></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="color: #141823;"></span><span style="color: #141823;">Até mesmo </span><span style="color: #141823;">assistir a </span><span style="color: #141823;">u</span><span style="color: #141823;">m filme </span><span style="color: #141823;">pela segunda vez é justificável, ao ponto que a história é contada da mesma forma, mas entendida de forma diferente. Devemos nos acostumar com a ideia de sermos, ao mesmo tempo, atores, diretores, escritores e críticos de uma história pautada por capítulos. Destrinchá-los é a verdadeira questão. Um dever a ser cumprido mais dia menos dia. E se a terra há de nos comer, que sirvamos de um prato cheio, balanceado; Acabado.</span></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="color: #141823;"><br /></span><span style="color: #141823;"><br /></span><span style="color: #141823;">05-08-14</span></span></div>
</div>
Cálciohttp://www.blogger.com/profile/05477190612334160920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3041298412933414528.post-42464130062391526132014-08-05T11:15:00.000-07:002014-08-06T14:36:52.361-07:00Parece que sempre termina, mas nunca teve fim<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Acho
que nunca saberei explicar o que eu sinto por você. Quem vê de fora me chama de
louca, dizem que vou sofrer - como se pudessem prever o futuro; julgam que você
não presta - como se fossem melhores; atestam que não vai ter futuro - como se
eu me preocupasse com outra coisa que não seja o agora.</span><br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Hoje
eu posso, enfim, pensar em tudo e rir por horas. Me lembrar de como já fui
infantil, infeliz, e achei que a culpa fosse sua, como se a responsabilidade
pela minha felicidade coubesse a alguém, que não eu mesma.<br />
Hoje
eu consigo me lembrar de você pensando em coisas boas. Te olhar e acreditar que
a cada dia você será melhor e que, por mais que você se perca, saberá seguir em
frente. Que a direção na verdade pouco importa, uma vez que já estamos nessa
busca por algo que faça sentido a tanto tempo. Só não saberia dizer se pego
carona, se tenho coragem de me aventurar outra vez, mas estarei sempre torcendo
para que você retorne em segurança.<br />
Hoje
eu puxaria a sua orelha – tipo mãe – por tudo o que você já andou fazendo. Sem
dizer necessariamente se é certo ou errado, o que você deveria ter feito, ou o
modo de fazer. Te repreenderia, para que soubesse que não está sozinho nessa,
nem na outra e muito menos nas próximas. Puxo a orelha com a mesma força em que
estendo a mão – estarei sempre com você.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Se
houve um dia em que eu não soube o que sentia por você, hoje eu digo o que
ficou: carinho. É um simples querer te ver bem, onde quer que você esteja. Um
querer bem, mais do que querer você pra mim. Ficou um gostar livre, carinho
sincero e um sorriso aberto, sempre que eu me lembrar de você.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Ao
me verem sorrir, eles não entendem por que eu ainda gosto. Mas quem precisa
deles pra opinar sobre o que devo sentir? Sinto porque não sei fazer outra coisa
senão gostar. Não quero saber detalhadamente da sua vida, opinar sobre suas
escolhas ou julgar suas opiniões. Estou aqui pra ouvir e debater, sem nunca
dizer se é certo ou errado, bom ou ruim. Mas é fato que sempre haverá um lado e
uma escolha que precisamos fazer pra que a vida siga, e só.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
Quando
lembrar de mim, tente sorrir também. Se um dia te perguntarem, diga à eles que
eu nunca contei que gostava de você, mas lhe deixei escrito para que nunca
esquecesse. Não diga o que sente por mim, eles não compreenderiam. Mas caso
sinta algo e não saiba como explicar, me escreva. Eu sim, vou reler e te
entender, sempre.<br />
<br />
JGA</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Budega de Trêshttp://www.blogger.com/profile/14316270620200674697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3041298412933414528.post-58057622480745904802014-07-29T22:33:00.000-07:002014-08-04T11:24:34.328-07:00O parque municipal - uma história clichê<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A primeira vez</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As mãos dadas<br />A pipoca<br />O deslumbre<br /><br />A bicicleta, sem rodinhas<br />O primeiro beijo, atrás da árvore<br />Chicletes, de outra pessoa<br />A surpresa<br /><br />O vestibular<br />A resposta da prova<br />Uma barra de cereal<br />A mudança<br /><br />O primeiro emprego, aos 25<br />A estagiária, linda<br />O sorvete, depois do almoço<br />A felicidade, sem precedentes<br /><br />A vida a dois<br />O carro, batido<br />Uma quentinha, fria<br />A vida como uma piada, batida<br /><br />A caminhada<br />O sexo, pela metade<br />O cachorro quente, pela metade<br />O sobrepeso<br /><br />O banco<br />A morte<br />“Um sorvete só, dessa vez”<br />A queda<br /><br />A última vez<br />O parque, sempre maior que a vista<br />Um comprimido, para as articulações<br />A vista, cansada<br /><br /><br />06/04/2012</span><span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 15px; line-height: 25px;"><br /></span>
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.holidayinbrazil.com/images/Image_Library/Belo_Horizonte/Belo_Horizonte_Park.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: #cccccc; color: black;"><img border="0" src="http://www.holidayinbrazil.com/images/Image_Library/Belo_Horizonte/Belo_Horizonte_Park.JPG" height="214" width="320" /></span></a></div>
<div>
<br /></div>
Cálciohttp://www.blogger.com/profile/05477190612334160920noreply@blogger.com0